Carlos Lupi: Sétimo Ministro demitido do Governo Dilma

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     O ex-Ministro do Trabalho Carlos Lupi se reuniu com a Presidenta Dilma Rousseff
hoje e definiu os detalhes de sua demissão do cargo. Segundo Lupi o fato ocorreu
porque ele já não tinha mais apoio da presidenta, "Não dá mais", disse Lupi.

     O que pesou bastante para a demissão de Lupi foi a informação de que ele acumulou dois cargos públicos ao mesmo tempo: assessor da Câmara Municipal do Rio de Janeiro e assessor da liderança do PDT na Câmara dos Deputados, o que segundo o Procurador-Geral da República Roberto Gurgel seria "crime." Carlos Lupi destaca que ao longo de seus quase 5 anos de mandato, foram gerados muitos empregos e ainda: "Saio com a consciência tranquila do dever cumprido, da minha honestidade pessoal e confiante por acreditar que a verdade sempre vence." 

     Outras denúncias como o desvio de recursos do Ministério dos Esportes, arrecadação de propina na pasta do Ministério do Trabalho e por fim foi divulgado por uma revista de veiculação nacional, que o Ministro do Trabalho, Carlos Lupi teria utilizado de "aviões particulares" cedidos por uma ONG para viagens ao Maranhão, o que ele negou, mas que depois foi comprovado por imagens dele no citado avião King-Air.

     Os desafetos do ex-ministro foram aumentando e a pressão para que ele deixasse a pasta também. Até internamente no partido havia desentendimento, pois o deputado Brizola Neto (PDT-RJ) queria a liderança do partido. E com esta falta de apoio político chega ao fim o mandato do ex-ministro Carlos Lupi, que estava no cargo desde 2007.

     Assume o cargo de Ministro do Trabalho, interinamente, o secretário-executivo Paulo Roberto dos Santos Pinto. Ao longo da semana, Dilma Rousseff irá discutir quem será o próximo Ministro  a cair a assumir o cargo. Lupi é o sétimo ministro do governo Dilma a deixar o cargo, o sexto por denúncias de corrupção.

Nilton Silveira Estudante de Administração de Empresas 6º período e Estagiário Banco do Brasil.